Mercado em Pauta: Brasil
No cenário doméstico, o mercado financeiro apresentou um dia de otimismo como mostra o Mercado em Pauta: O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 1,46%, atingindo 130.833 pontos, o maior nível desde outubro de 2024. Esse movimento foi impulsionado por medidas de estímulo econômico anunciadas pela China, que beneficiaram commodities como minério de ferro, aumentando as expectativas de exportação brasileira. O dólar comercial, por sua vez, caiu 1,04%, encerrando o dia a R$ 5,70.
Entre os destaques corporativos, o Mercado Livre (MELI34) recebeu recomendação de compra da XP, com preço-alvo de R$ 118 para o BDR na B3. A empresa foi elogiada por sua capacidade de antecipar tendências e pela força de seus serviços financeiros e de publicidade. Além disso, a JBS (JBSS3) avançou após um acordo com o BNDESPar, que eliminou incertezas sobre a proposta de dupla listagem.
No campo político-econômico, o governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei para isentar do Imposto de Renda salários de até R$ 5 mil, com impacto estimado de R$ 27 bilhões nas contas públicas. Essa medida foi acompanhada de discussões sobre a taxação de dividendos para compensar a perda de receita.
Mercado em Pauta: Internacional
No mercado internacional, os investidores acompanharam de perto as tensões geopolíticas e os dados econômicos. As bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas por expectativas de aprovação de um projeto de lei na Alemanha para aumentar gastos com defesa e infraestrutura. Nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu 0,64%, enquanto o Dow Jones avançou 0,5%. O petróleo registrou alta devido a tensões no Oriente Médio, enquanto o minério de ferro teve leve queda.
O dólar americano apresentou volatilidade, fechando em R$ 5,68, a menor cotação desde novembro de 2024. Essa queda foi atribuída à expectativa de reuniões de bancos centrais ao longo da semana, incluindo o Federal Reserve. A decisão do Fed sobre a taxa de juros é aguardada com ansiedade, dado seu impacto nos mercados globais.
No Japão, o índice Nikkei 225 subiu 0,72%, refletindo otimismo com estímulos econômicos locais. Já na França, o CAC 40 avançou 0,96%, destacando-se entre os índices europeus.
Criptos
O mercado de criptomoedas teve um dia de volatilidade. O Bitcoin (BTC) manteve-se estável em torno de US$ 83.000, com uma leve queda de 0,23%. Apesar disso, o ativo continua em uma trajetória de alta, mirando a resistência de US$ 85.000. O Ethereum (ETH) contrariou a tendência geral e fechou em alta de 0,55%, sendo negociado a US$ 1.906.
Entre os destaques, o PancakeSwap (CAKE) liderou os ganhos, com uma valorização de 21,59%. Por outro lado, o XRP e o Solana (SOL) registraram quedas de 1,8% e 3%, respectivamente. A capitalização total do mercado cripto caiu 0,26%, atingindo US$ 2,71 trilhões, enquanto o volume de negociação aumentou 7,83%, refletindo maior atividade dos investidores.
O sentimento do mercado permaneceu cauteloso, com o Índice de Medo e Ganância indicando “medo”. A reunião do Federal Reserve é vista como um evento-chave para determinar os rumos do setor de ativos digitais.